NUNCA É TARDE PARA ENCONTRAR O EQUILÍBRIO

Por Vinicius Cristmann Stefenon 23/08/21

Você conhece?
O arquiteto e Secretário de Turismo de Ilhabela, Harry Finger, que em 2012 atravessou o canal da mancha a nado? Na época ele tinha 55 anos.
Ou? O morador de SP, da cidade litorânea Peruíbe. Frederico Fischer é maratonista e pratica o pedestrianismo desde 1931, em 2016 ele completou 99 anos.
E o ultramaratonista Carlos Moura que continua desafiando seus limites em corridas de mais de 100 km, aos 72 anos completados em 2019.
E? Paddy Jones, aos 85 anos, em 2020 ela recebeu o título pelo livro mundial de recordes, Guiness World Book, como sendo a dançarina de Salsa Acrobática mais velha do mundo.

Certo! Você já entendeu onde quero chegar com este assunto e vai dizer…

Eles começaram cedo!

Alguns desses indivíduos sim, mas trago mais um exemplo para reforçar a argumentação que irei explorar mais adiante.
A aposentada Lizete Rebordinho, de 69 anos, que passou a frequentar um box de crossfit 2 vezes por semana em setembro de 2017, também pratica pilates, prova que idade não é fator limitante para iniciar ou praticar qualquer exercício físico.
Eu mesmo aos 43 anos de idade coloquei como desafio pessoal e objetivo de preservar minha boa saúde por mais tempo de aos 50 anos em 2028 estar pronto para participar de uma competição de fisiculturismo.
Nosso corpo é uma máquina orgânica e parafraseando meu avô paterno: “carro que anda muito estraga e parado, mais ainda!”. Onde quero chegar com esta conversa? Precisamos encontrar equilíbrio entre praticar exercícios físicos e tempo para repouso e recuperação. Idade, deficiências físicas, sexo biológico, doenças mentais ou etnia não são fatores limitadores e sim possibilitam-te diferentes ao prazer de mover seu corpo em busca de saúde física e mental.
Eu não esqueci e vou mencionar agora, cada pessoa com suas características precisa sim avaliar sua saúde por um médico e ser avaliado por um educador físico de suas condições e habilidades físicas que devem e podem ser aperfeiçoadas para a prática segura do exercício, atividade ou esporte o qual deseja praticar.
Citando mais uma pessoa querida que foi um aluno que preparei para participar de uma prova de corrida de rua de 10km, em 2014 ele falou:”… o exercício diário é para mim como uma refeição, se perder ficarei com fome!”

Então, separa uma porcentagem do seu tempo diário e movimente-se.

No mais, beba água e não se esqueça que nunca é tarde pra viver, exercício é vida!
Um Abraço do Treinador!

P.S.: SIM! A imagem da ampulheta está virada e propositalmente!